domingo, 10 de maio de 2009

Ser europeu é ter na alma a chama imensa

Acabo de formular uma teoria que cruza conhecimentos na área da ciência política e na esfera estatistico-social.

Como sabem vêm aí eleições europeias!! As primeiras eleições em que voto. E o que é que sucede? Sou raptado, 4 indivíduos(...)

Não. O que acontece é que a taxa de abstenção diz-se ser muito grande este ano. A portuguesa será inferior à média europeia, que é 85% em alguns países.

Ora estão a ver aquela lengalenga de que cada voto é importante, um voto faz a diferença, bla bla bla? Agora que somos poucos a votar isso faz sentido!! O meu voto terá sem dúvida um impacto muito mais significativo do que teria à 5 ou 6 anos atrás.

A teoria é: "Quanto menor o rácio População-Que-Não-Se-Abstem-E-Finge-Gostar-De-Política-Ou-Acredita-Que-Isto-Realmente-Funciona-Com-Eleições / População Votante , maior o impacto individual de cada voto."

Para os menos cultos no saber politico-parvo, isto quer dizer que quase me vão pagar para votar nisto. É um negócio a explorar. Sim, sou um visionário.

Por outro lado, que se abstém ou vota em branco está a ficar cada vez mais batido e comercial. Vota-se tão pouco hoje em dia que votar é Avant-Gard. Votar é um pensamento que quebra com as tendências do seu tempo. Votar é Bairro Alto aos sábados. Votar é arte moderna. Quem vota é marginal e faz parte de uma estranha minoria de pessoas.




É nesta corrente de pensamentos que apresento outra ideia política. A fundação do Partido Popular da Abstenção. Da zona do extremo-centro. Votar neste seria um mau partido.


P.S. - Há uma piada de linguagem na última frase.

3 comentários:

Cuidadinho com o que escrevem!