segunda-feira, 27 de julho de 2009

Que herói

Amigos e amigas, família, famosos que visitam o meu blog tanta vez, deparei-me com um problema nos últimos dias. Se este blog se baseia em coisas que realmente acontecem, quando chega o verão, não há nada que aconteça além de praia, piscina, sol e o Benfica a reinar na pré-época. As mesmas coisas de sempre.

Contudo, e nem acreditam na minha satisfação, aconteceu qualquer coisa. Nas pacatas praias da Costa também acontecem acontecimentos. Mesmo no fim de Julho. A sério.



Um senhor, que eu aqui denominarei por Parvo (nome fictício) queria ser atendido numa esplanada à beira praia lá na costa. Ora ninguém o vinha servir, e o Parvo sentia-se ignorado. Como o Parvo não admite tal coisa, digna da sua classe social alta, o que é que o Parvo decide fazer??



a) Esperar pacientemente que alguém se aproxime para o atender?


b) Gritar por um empregado?


c) Ir ele próprio buscar a comida?


d) Encomendar uma pizza?


e) Virar um tabuleiro cheio de loiça suja, deixando-a propositadamente na areia, e de seguida ameaçando os empregados todos de uma boa carga de xutos e pontapés a.k.a. porrada ?









OPÇÃO E) ESTÁ CORRECTA
!!!



Imaginem portanto um homem destemido a querer agir à Jackie Chan, distribuindo amavelmente pancadinhas de amizade pela praia, tornando o verão ainda mais agradável.
Com o que ele não contava era que um dos empregados se virasse para ele e lhe dissesse:


"O meu turno acabou, vamos para o parque de estacionamento resolver as coisas, ó Parvo?"




Perante isto, o Sr Parvo, com a sua coragem destemida, notável caparro, fúria imensa e homem de causas... CHAMA A POLÍCIA MARÍTIMA.













Bom, temos aqui um problema matemático. Bater em 9 pessoas? VAMOS EMBORA PA.
Bater numa só? Ai ai ai vou chamar a polícia marítima, ai. Porquê? Porque me querem bater, ai, quero o livro de reclamações, mas antes vou chamar a polícia marítima, ai, ai, que me querem bater.



Gosto muito destes heróis urbanos.

domingo, 12 de julho de 2009

Los Festivales

Ao frequentar o festival que é exactamente o oposto inglês ao mar adjacente à Ucrânia, apercebi-me que há determinadas regras ou linhas de orientação da sociedade que a partir do momento em que se entra num festival de música são completamente rasgadas, partidas ao meio, destruídas! Vamos ver.



- troncos nús masculinos featuring contacto com pessoas nos moches: aquela sensação de superfície escorregadia que ninguém gosta nem quer imaginar. Isto a acontecer numa Rua Augusta era o pânico, fraco, moderado ou histérico, dependendo dos abdominais, penugem e gordura do indivíduo em questão. Será que os energumes praticantes desta prática impraticável naturalmente NÃO PERCEBEM O QUE ISTO ME CHATEIA..? Gostariam certamente que a sua cabeça encaixasse acidentalmente no meu sovaco, num momento mais agitado do concerto.




- banda preferida em comum desperta amizade automática: oh meus amigos se forem fãs da banda P e se cada vez que uma pessoa fã da banda P gritar "BANDA P" bem alto vocês forem abraçar essa pessoa e dizer que também veneram a banda P, ora lembrem-se que muitos milhares de pessoas acorrem aos festivais. Ou seja, milhares de abraços. Aposto que se alguém na rua se virasse para vocês e se proclamasse também ele/a fã da banda P, se afastaríam rapidamente, excepto no caso de ser uma moça bem esculpida. APOSTO!




- 6 euros por um naco de pão com carne mal feita no final do dia parece barato: teóricos da economia a formular noções e noções abstractas de procura, oferta, benifício marginal por comprar mais uma unidade do bem, bem-estar do consumidor, esse palavreado todo, durante anos para no final do dia se comprar comida insuficiente, água insuficiente, ambos com qualidades insuficientes, onde apenas a cerveja parece escapar ao teste da qualidade. AINDA ASSIM 2 EUROS A IMPERIAL POR AMOR DA SANTA.
(todos os VIP's que passam neste blog, e eu sei que são muitos, esqueçam este parágrafo)



- banho em bebidas alcoólicas perfeitamente normal: e não é preciso ir a festivais, já foram vários os concertos quem que começam as primeiras músicas e estou eu a cheirar a vodka, com 0 g/l no sangue. E com o cabelo assim para o molhado. Banhos de cerveja? Coisa tão comum. Não fosse o suor a impôr a sua presença nas pessoas em relação aos outros líquidos.. o que vale é que ele sabe ganhar o seu lugar.




Experimentem ir na rua, e uma destas coisas acontecer-vos. Imaginem a vossa reacção!
Há coisas fantásticas, não há?

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sempre a mesma coisa

Esta semana iniciei um ritual saudável, numa altura parva. Correr!

Um gajo começa a fazer desporto uns meses antes da altura da praia e piscina para que estar de tronco nú seja um orgulho e não algo a esconder - isto não conta para amigos orgulhosos da jola.





NINGUÉM COMEÇA A CORRER NO VERÃO EM SI, PARA ESTAR EM FORMA EM (??) SETEMBRO.





Mas adiante, não me faz mal. Hoje estava a praticar essa boa acção que a evolução do meu cansaço enquanto corro é equiparável ao percurso do Glorioso nas últimas seasons.

Fase 1 - Super motivação, cheio de espírito, força, vontade, corajoso e ambicioso, com renovadas esperanças (30 milhões em reforços / ZIMBORA PERDER PESO )

Fase 2 - Tudo começa, e inicialmente tudo corre bem, sonhamos em adiar ainda mais as metas previamente establecidas ( ganhar a champions / correr 30 minutos a 100 á hora )

Fase 3 - Primeiros sinais de enfraquecimento, mas ainda assim abafados pela força psicológica inicial ( eliminados da taça, primeiros empates na liga / ena pa aquele gajo ja passou quatro vezes por mim )

Fase 4 - Começa o declínio, o ritmo abranda e já não há grande pedalada ( treinador começa a dizer disparates, lenços brancos, craques falam em sair do clube / "andar é tão mais agradável" )

Fase 5 - Final desastroso, preparação do reínicio, ou seja, tentar voltar a fase 1 ( despede o chulo do treinador que nunca cumpre contrato até ao fim / paro num café próximo e consumo 3 x a quantidade de calorias que queimei só em água mineral )



Tal e qual, pa.