domingo, 12 de julho de 2009

Los Festivales

Ao frequentar o festival que é exactamente o oposto inglês ao mar adjacente à Ucrânia, apercebi-me que há determinadas regras ou linhas de orientação da sociedade que a partir do momento em que se entra num festival de música são completamente rasgadas, partidas ao meio, destruídas! Vamos ver.



- troncos nús masculinos featuring contacto com pessoas nos moches: aquela sensação de superfície escorregadia que ninguém gosta nem quer imaginar. Isto a acontecer numa Rua Augusta era o pânico, fraco, moderado ou histérico, dependendo dos abdominais, penugem e gordura do indivíduo em questão. Será que os energumes praticantes desta prática impraticável naturalmente NÃO PERCEBEM O QUE ISTO ME CHATEIA..? Gostariam certamente que a sua cabeça encaixasse acidentalmente no meu sovaco, num momento mais agitado do concerto.




- banda preferida em comum desperta amizade automática: oh meus amigos se forem fãs da banda P e se cada vez que uma pessoa fã da banda P gritar "BANDA P" bem alto vocês forem abraçar essa pessoa e dizer que também veneram a banda P, ora lembrem-se que muitos milhares de pessoas acorrem aos festivais. Ou seja, milhares de abraços. Aposto que se alguém na rua se virasse para vocês e se proclamasse também ele/a fã da banda P, se afastaríam rapidamente, excepto no caso de ser uma moça bem esculpida. APOSTO!




- 6 euros por um naco de pão com carne mal feita no final do dia parece barato: teóricos da economia a formular noções e noções abstractas de procura, oferta, benifício marginal por comprar mais uma unidade do bem, bem-estar do consumidor, esse palavreado todo, durante anos para no final do dia se comprar comida insuficiente, água insuficiente, ambos com qualidades insuficientes, onde apenas a cerveja parece escapar ao teste da qualidade. AINDA ASSIM 2 EUROS A IMPERIAL POR AMOR DA SANTA.
(todos os VIP's que passam neste blog, e eu sei que são muitos, esqueçam este parágrafo)



- banho em bebidas alcoólicas perfeitamente normal: e não é preciso ir a festivais, já foram vários os concertos quem que começam as primeiras músicas e estou eu a cheirar a vodka, com 0 g/l no sangue. E com o cabelo assim para o molhado. Banhos de cerveja? Coisa tão comum. Não fosse o suor a impôr a sua presença nas pessoas em relação aos outros líquidos.. o que vale é que ele sabe ganhar o seu lugar.




Experimentem ir na rua, e uma destas coisas acontecer-vos. Imaginem a vossa reacção!
Há coisas fantásticas, não há?

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