segunda-feira, 30 de novembro de 2009

E esta:

Alguém me pode explicar porque é que as equipas de meio da tabela se agigantam sempre contra o Benfica?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Apresentações Espectaculares

Desde que entrei na faculdade que já fiz e já vi bastantes apresentações. Tendo em conta que as do secundário são sempre um bocado a brincar, só aprendi mesmo com as da faculdade.

Funciona sempre da mesma forma: se estás na audiência, não percebes como os outros estão nervosos e não consegues achar um mínimo interesse no que eles estão a dizer. Se quem está a apresentar falha, viramos-nos logo para o lado e mandamos uma boquinha para quem está connosco. Às vezes, até temos tendência para corrigir quem se engana, estando nós numa posição muito mais confortável que o autor do erro.

E quando vamos apresentar??

Se não somos os primeiros, e estamos extremamente aborrecidos com as apresentações antes da nossa, por mais sono que tenhamos, por mais aborrecido que esteja a ser, mal nos levantamos para apresentar ficamos sem sono, logo cheios de energia, como se viesse aí a coisa mais extraordinária do mundo, a seguir à última derrota do Benfica. Como se, no fundo, fosse uma coisa mesmo muito pouco habitual.

Estamos lá a frente, em frente a audiência, esperamos ver caras extremamente interessadas no que vamos dizer, porque temos a sensação que o nosso tópico de apresentação é que é muita bom. Mas não. Toda a gente espera o final da aula. Tal como nós até à um bocado.

Quando chega a nossa vez de falar, a audiência não olha para nós com os olhos a brilhar como esperávamos, o professor não nos dá sempre razão como nos no dia anterior achávamos, as cores escolhidas para os slides parecem um bocado pirosas, e, curiosamente, enrolamos-nos a falar. Coisa que era impensável quando ontem eu treinei ao espelho, sozinho em casa. Parecia tão confiante. Mas o espelho estava bem mais interessado do que este público.

Se temos um inglês que nos faz passar por estudantes erasmus, esqueçam essa qualidade, porque quando apresentam vão-se esquecer de palavras, expressões que acham brutais, vão-se esquecer de tudo. É como recuar à primária, a não ser que tenham treinado o vosso discurso tantas vezes como Sócrates.

Outro fenómeno interessante: acaba a apresentação e sentem-se novamente confiantes. Se a apresentação começasse nesse momento, era um espectáculo, ia correr bem, toda a gente ia ficar admirada com a nossa confiança.. mas não, já acabou, e já mandámos as gaffes todas!

domingo, 15 de novembro de 2009

Bideos

Isto não é bem humor.. mas lá que faz rir, faz. Mais que o Sporting.




domingo, 8 de novembro de 2009

20 anos a fazer televisão.. é bué

Fazer anos tem certos rituais que adivinhamos, sabemos que eles vão lá estar e eles nunca mas NUNCA falham.

É engraçado porque à meia noite os meus pais trazem-me sempre um bolo para festejarmos só nos os 4 cá em casa. Por isso um bocado antes da meia-noite ninguém me fala aqui em casa como que a preparar a "surpresa".. e a minha mãe vai sempre misteriosamente dar uma volta, leia-se tratar da prenda à pressão! Quando se é mais novo não se nota nestes ciclos, o que torna isto tudo quase científico.

E eu a fingir que não estou à espera.

Outra coisa é as pessoas dizerem "Não sabia que fazias anos! Desculpa lá, parabéns!" como se se fosse suposto saber assim à toa. Para o ano, vou-me chatear muito a sério com as pessoas que não souberem que eu faço anos. Mas chatear de não falar e bloquear no hi5.

Depois também há aquela competiçãozinha da meia-noite. Quem mandou a primeira mensagem, a primeira chamada, etc. À meia noite sei que o telemóvel vai certamente perder a bateria de imediato. Está um gajo a querer estar calmamente a abrir as primeiras prendas e o telemóvel não só não se cala, como perde toda a memória para as mensagens. Também não ajuda o facto de o meu telemóvel ser tão actualizado como o Windows 95 - Gold Deluxe Edition.

E agora um conselho para aniversários: terem facebook. Faz muito bem ao ego ver pessoas a deixar no vosso facebook os parabéns. Eu durante o dia fui lá várias vezes para ver se mais alguém se tinha lembrado de mim, e havia sempre mais um! É tão bom ser (network) social.

domingo, 1 de novembro de 2009

A noite não é na rua

Bati um record bem interessante no outro dia.

Tive na faculdade até as 23 HORAS por motivos de trabalho, nos computadores.

De notar que passei lá a tarde praticamente toda, e voltei para lá à noite também. Sem jantar, isso só em casa.

É engraçado pensar que se vai chegar a casa, ver o telejornal, jantar com os papás, ir um bocadinho ao msn bater um paleio agradável, ver vídeos parvos no youtube. Mas a estas horas apenas tens tempo para jantar, sozinho, nada dá na televisão, o msn está vazio porque à quinta feira a essa hora, as pessoas ou foram sair ou então foram sair. Ou há testezinho amanhã e estuda-se. Ou então vai-se mesmo mesmo sair de qualquer das formas.

O tipo de pessoas que habita a faculdade a essa hora são .. um bocado vazias porque ninguém habita a faculdade a essas horas. Corredores cheios de vida de dia, de noite são antros de sabe-se lá o quê mas esse quê não tem nada de interessante.

Eu até tenho a sensação que se no dia a seguir tivesse aulas às 8, conseguia dormir na faculdade que ninguém reparava. Por cima dos cacifos, debaixo de um pc, há montes de locais recônditos que eu não me acredito que os seguranças verifiquem. E mesmo dentro de uma sala. O que eu faço da próxima vez é isso. Levo o básico de higiene, saco cama e pijama, e fico já na sala do dia seguinte. Acordo e estou na aula, já a mandar bitaites sobre utilidades, binomiais, payback periods ou business strategy.

É o pequeno almoço ideal.